sábado, 15 de setembro de 2012

Como lidar com a birra





A criança de dois anos começou a gritar, pular, sapatear, se jogar no chão e, por fim, atirou um banquinho contra a parede. Tudo isto porque ela queria sentar-se em um canto da mesa. Só que a mesa era redonda e não tinha nenhum canto! Que situação! O que fazer? Esta é uma típica crise de birra e, para desespero de alguns pais, ela pode acontecer em casa ou em lugares públicos. Quem não viu uma destas, levante a mão. O duro é quando acontece com o filho da gente... Ai,ai.

As crises de birra acontecem nas crianças entre um ano e três anos de idade. Entre três e quatro anos elas melhoram muito e desaparecem. Nesta idade as crianças estão em fase de aquisição da linguagem e, muitas vezes as crises de birra acontecem por uma dificuldade de se comunicar. Conforme crescem e passam a verbalizar melhor suas vontades e seus sentimentos, as crises de birra somem. Ao mesmo tempo, nesta idade, as crianças tendem a sentir-se o centro do universo e demandam atenção quase contínua. Quando se sentem frustradas, acabam reagindo mal.


Mas, cá para nós, dois anos de birra é tempo suficiente para qualquer pai ou mãe se achar incompetente na tarefa de educar. Primeira informação: crises de birra são NORMAIS e NÃO acontecem por sua culpa; você NÃO é um mau pai ou mãe; sua criança NÃO é má. Lembre-se disto na hora da crise, pois ajudará você a manter a calma e recuperar o controle da situação.


As crianças tendem a ter crises de birra em algumas situações, por exemplo, quando estão cansadas, com fome, desconfortáveis, quando querem algo ou simplesmente quando querem chamar atenção. Para prevenir algumas das crises, é importante respeitar os horários de comer e de dormir, evitando desconforto.


Algumas vezes a crise de birra acontece porque a criança se recusa a obedecer uma determinada regra. Vou dar um exemplo: sentar na cadeirinha do carro. Não se deve abrir mão de segurança em hipótese alguma. Nesta hora, economize nas palavras e faça valer a atitude. Sente a criança e a prenda na cadeirinha, sem dar explicações. Lembre-se, ela quer chamar atenção e, quanto mais você falar com ela na hora da crise, mais ela está se sentindo atendida. Deixe passar a “tempestade” e depois converse com ela. Porém, há situações em que se pode dar uma opção de escolha para a criança. Por exemplo, “- Você quer escovar os dentes antes ou depois de tomar banho?”, ou “- Você quer vestir a blusa vermelha ou a azul?” Isto faz com que ela sinta que tem controle sobre algumas situações, satisfazendo sua necessidade de independência.


Crises de birra que ocorrem fora de casa, por exemplo, no supermercado ou no shopping, tendem a estressar mais os pais. Nesta hora, mantenha a calma e procure retirar a criança do local, levando-a para um banheiro ou para o carro, para esperar a crise passar.


Lembre-se de uma coisa: sem plateia não há show. Se a criança está fazendo birra para conseguir atenção, ela vai procurar uma audiência. Crises de birra que são puramente para chamar atenção não devem ser reforçadas. Para isto, simplesmente ignore. Certifique-se de que a criança não corre nenhum risco e saia do local, deixando-a espernear sozinha. A crise vai durar menos e se repetirá também menos.


Quer ver um exemplo de como não há show sem plateia? Veja o vídeo abaixo. Além de tudo, é divertido.


1 ano que descobri a felicidade



Quando Davi era bem pequenininho e eu não conseguia nem ir ao banheiro sem ouvir muito choro por colocá-lo no carrinho, mal podia sair de casa, noites e noites em claro, eu realmente não acreditava quando milhares de pessoas me falavam a mesma coisa: Passa muito rápido! Eu achava: Aff, isso é clichê. Baboseira de quem não tem o que dizer e fica tentando me confortar... rsrsrs... Mas agora eu sei que é verdade. Passa muito rápido! Nem vi os dias, semanas e meses se passarem e agora aquele serzinho minusculo que mal abria os olhos quando chegou em casa já tem 1 aninho. Ele já anda, fala mamãe e papai, fala também "não" e balança o dedinho... rsrsrs... Como foi maravilhoso esse último ano, tantos aprendizados, lágrimas, risos, dúvidas, muitas dúvidas, mas o importante é que a cada dia que passa meu lindo Davi cresce e se desenvolve com saúde e força e nos torna os pais mais felizes do mundo. Parabéns meu AMADO! Que venham mais 100 anos pela frente pra você!!!







segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Fases de crescimento e desenvolvimento que modificam o sono do bebê e da criança


O desenvolvimento e o crescimento do bebê no primeiro ano e além podem provocar alterações no seu sono. Veja como saltos de desenvolvimento, picos de crescimento e angústia de separação podem interferir no sono.
O primeiro ano da criança é uma fase de mudanças extraordinárias para toda a família. Esse período é excitante e desafiador, quando bebês aprendem a comunicar suas necessidades e pais aprendem como atendê-las.
Você pode pensar que o desenvolvimento do seu bebê (como aprender a rolar, engatinhar e andar) e seu crescimento não tem nada a ver com o sono, mas a verdade é que caminham juntos! Abaixo uma descrição dos fenômenos chamados saltos de desenvolvimento, picos de crescimento e angústia de separação.
Saltos de desenvolvimento
Saltos de desenvolvimento são aquisições de habilidades funcionais específicas que ocorrem em determinados períodos. O ritmo de desenvolvimento não é constante: há alguns períodos de desenvolvimento acelerado e outros onde há uma desaceleração.
Toda vez que seu bebê desenvolve uma nova habilidade, ele fica tão excitado e obcecado com a conquista que a quer praticar o tempo todo, inclusive durante o sono. Em outras palavras, um dos ‘efeitos colaterais’ desse trabalho todo que o cérebro dos bebês está fazendo é que eles não dormem tão bem quanto o fazem em períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas.
No período que imediatamente antecede o chamado salto de desenvolvimento, o bebê repentinamente pode se sentir perdido no mundo, pois seus sistemas perceptivo e cognitivo mudaram, houve uma maturidade neurológica, mas não tempo hábil para adaptação às mudanças. Então o mundo lhe parece estranho, e o resultado da ansiedade gerada é geralmente desejar voltar para sua base, ao que já lhe é conhecido, ou seja, a mamãe! Em vista disso, é comum ficarem mais carentes, precisando de mais colo, e com frequência há também alterações em seu apetite e sono.
Então, nessas fases, é preciso apenas ter um pouco de paciência e empatia com o bebê - depois do processo de aquisição da nova habilidade (como rir, engatinhar, sentar, interagir, andar) o bebê dá um salto no desenvolvimento e demonstra felicidade com o final da ‘crise’. Ou seja, por um lado, o bebê fica feliz com a nova habilidade e independência que vem junto, e já é capaz de se afastar um pouco da mamãe. Por outro lado, sente angústias e receios com essa nova situação. Isso lhe traz sentimentos dúbios: é como uma ‘dança louca’ entre separação e apego, onde o bebê irá flutuar entre os dois por um período.
A duração de cada salto é variável, mas geralmente depois de algumas semanas a fase difícil passa e tudo volta à normalidade. Bebês e crianças precisam de cuidados amorosos, empatia e novas experiências, e não de brinquedos caros. Fale com seu bebê, cante, brinque com ele, leia para ele. São atividades chave para o desenvolvimento do cérebro. Os saltos no desenvolvimento não cessam na infância, mas continuam até a adolescência. (1-2).
Essas aquisições ocorrem em vários aspectos: desenvolvimento motor (aprender a usar grupos de músculos para sentar, andar, correr, ter equilíbrio corporal, mudar de posições e outros), desenvolvimento do controle motor fino (usar as mãos para comer, desenhar, se vestir, tocar um instrumento, escrever, e tantas outras coisas), linguagem (desenvolvimento da fala, uso de linguagem corporal e gestos, comunicação e entendimento do que outros dizem), desenvolvimento cognitivo [nos dois primeiros anos de acordo com Piaget ocorre o desenvolvimento sensório-motor, que inclui habilidades de pensamento como aprendizado, entendimentos, resolução de problemas, raciocínio e memória (3)] e desenvolvimento social(interagir e se relacionar com familiares, amigos e professores, mostrar cooperação e empatia).
Certa variação entre crianças é esperada, mas uma cronologia observada experimentalmente dos períodos de saltos de desenvolvimento é a seguinte:
5 semanas (1 mês): a visão do bebê melhora, ele consegue ver padrões em branco e preto, passa a se interessar mais pelo ambiente que o rodeia e consegue seguir objetos brevemente com os olhos. Passa ficar acordado por períodos um pouco maiores (cerca de 1 hora ou pouco mais entre as sonecas). É também nessa época que bebê começa a chorar com lágrimas e sorrir pela primeira vez ou com mais frequência do que antes.
8 semanas (quase 2 meses): diferenças nos sons, cheiros e sabores ficam mais perceptíveis. Ele percebe que as mãos e os pés pertencem ao corpo e começa a tentar controlar estes membros. O bebê começa também a experimentar com sua voz. É também nessa fase que o bebê começa a mostrar um pouco de sua personalidade: é agora que os pais começam a reparar quais coisas, cores e sons o bebê gosta mais. Depois desse salto o bebê vai poder virar a cabeça na direção de algo interessante e emitir sons conscientemente. Todas essas novas experiências trazem insegurança ao bebê que provavelmente procura mais o conforto do peito da mãe. Isso pode deixar a mãe preocupada se produz leite materno suficiente, o que não procede, já que a produção se ajusta à demanda (ver abaixo também sobre picos de crescimento).
12 semanas (quase 3 meses): o bebê descobre mais nuances da vida: nessa idade o bebê já pode enxergar todo um cômodo da casa, vira-se quando ouve sons altos, e consegue juntar suas mãos. Vai observar e mexer no rosto e cabelo dos pais e vai perceber que pode gritar. Depois do salto o bebê praticamente não vai mais precisar de apoio para manter a cabeça erguida. Como nos outros saltos, os pais são o porto seguro do mundo do bebê e ele se apoia nisso. Ele pode começar a reagir de maneira diferente fora de casa ou no colo de um estranho. Ao mesmo tempo que o bebê tem uma grande curiosidade em reparar no mundo que o rodeia, ele também é muito sensível às novidades e por isso se sente mais confortável e seguro nos braços dos pais.
19 semanas (4 meses e meio): por volta da 14ª. até a 17ª. semanas o bebê pode parecer mais ‘impaciente’. Esse é um dos saltos mais longos: dura cerca de 4 semanas, podendo porém se estender por até 6 semanas. O bebê chora mais, apresenta mudanças extremas de temperamento e quer mais atenção e colo. Consegue alcançar e pegar um brinquedo, sacudi-lo e colocá-lo na boca, passá-lo de uma mão para outra. Pode ganhar o primeiro dente. Os sons que o bebê emite se tornam mais nítidos e complexos, consegue fazer alguns sons como ‘baba’, ‘dada’. Tudo cheira, soa e tem gosto diferente agora. Dorme menos. Estranha as pessoas e busca maior contato corporal quando está sendo amamentado. Depois desse salto o bebê vai poder virar de costas e de barriga para baixo, e vice-versa, se arrastar pra frente ou pra trás, olhar atentamente para imagens num livro; reagir ao ver seu reflexo no espelho e reconhecer seu próprio nome.
Esse é um dos saltos de desenvolvimento mais significativos e em que um maior número de mães costuma relatar alterações no sono. Provavelmente porque o padrão de sono parecia entrar num ritmo desde que o bebê nasceu, e essa alteração é vista como uma ‘regressão’, na qual o bebê tende a acordar bastante por algumas semanas enquanto está trabalhando no salto. E uma vez que esse salto está completo há somente 1 ou 2 semanas antes de começar a trabalhar no próximo (das 26 semanas), é um longo período de sono ruim e bebê irritado nesse estágio da vida.
26 semanas (6 meses): Já na 23ª semana o bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo, atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé. Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca de 4-5 semanas.
30 semanas (7 meses): o bebê tenta se jogar adiante para alcançar objetos, bate um objeto em outro. Pode começar a engatinhar, a falar algumas sílabas e entende melhor o conceito de permanência das coisas. Pode fazer sinal de tchau. Sente ansiedade com estranhos.
37 semanas (8 meses e meio): o bebê fica ‘temperamental’, tem mudanças frequentes em seu humor, de alegre para agressivo e vice-versa, ou de exageradamente amoroso para ataques de raiva em questão de momentos. Chora com mais frequência. Quer ter mais atividades e protesta se não as tem! Não quer que troquem sua fralda, chupa seus dedos. Protesta quando o contato corporal é interrompido. Dorme menos, tem menos apetite, movimenta-se menos e “fala” menos. Às vezes senta-se quieto e sonha acordado. O bebê agora começa a explorar as coisas de uma forma mais metódica. Passa a entender que as coisas podem ser classificadas, por exemplo, sabe o que é comida e o que é animal, seja ao vivo ou em um livro. Fala "mamá" e"papá" sem distinção de quem é a mãe ou o pai. Engatinha, aponta objetos, procura objetos escondidos, usa o polegar e dedo indicador para segurar objetos.
46 semanas (quase 11 meses): o bebê percebe que existe uma ordem nas coisas e atitudes, por exemplo, que se colocam sapatos nos pés e brinquedos nos armários. Ganha então uma consciência de suas próprias atitudes. Ao invés de separar objetos, passa a juntá-los. Depois desse salto o bebê vai poder apontar para algo ou pessoa a pedido seu, vai querer ‘falar’ no telefone e enfiar chaves nos buracos de chave, procurar algo que você escondeu, tentar tirar a própria roupa. Fala "mamá" e "papá" para a mãe ou pai corretamente. Levanta-se por alguns segundos, movimenta-se mais, entende o "não" e instruções simples.
55 semanas (quase 13 meses): geralmente a fase em que o bebê começa a andar - um salto no desenvolvimento bem significativo. Fala mais palavras do que "mama" e "papa". Rabisca com giz.
64 semanas (quase 15 meses): o bebê combina palavras e gestos para expressar o que precisa, come com as mãos, esvazia recipientes, coloca tampas nos recipientes apropriados, imita as pessoas, explora tudo que estiver à sua frente, inicia jogos, aponta partes do corpo quando perguntado, responde a algumas instruções (por exemplo, “me dá um beijo”), usa colher e garfo, empurra e puxa brinquedos enquanto anda, joga bola, anda de marcha a ré.
75 semanas (17 meses): o bebê usa cerca de 6 palavras regularmente, gosta de jogos de imitação, gosta de esconder brinquedos, alimenta uma boneca, joga bola, dança, separa brinquedos por cor, formato e tamanho. Olha livros sozinho e rabisca bem.
Picos de crescimento
Picos de crescimento são fenômenos que se referem ao crescimento do bebê em si, e não ao seu desenvolvimento. Nos períodos de picos os bebês começam a solicitar mais mamadas do que o usual, pois precisam de mais alimento para crescer nesse ritmo agora mais acelerado. Então o bebê que dormia longos períodos à noite pode começar a acordar mais e solicitar mais mamadas. Esta necessidade geralmente dura de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas, mas agora com o organismo da mãe adaptado a produzir mais leite.
É muito importante respeitar a demanda aumentada de mamadas, pois somente com a livre demanda é que a produção de leite materno se ajusta perfeitamente às necessidades do bebê.
Nesses períodos a mãe pode interpretar incorretamente a maior demanda de mamadas do bebê - ela pode achar que seu leite não está sendo suficiente, ou que está ‘fraco’ e pensar que a solução para a situação é oferecer complemento de leite artificial. Porém, é um erro oferecer mamadeiras com leite artificial nesses períodos, pois isso prejudica o equilíbrio perfeito da natureza de produzir o leite conforme a demanda de mamadas. Em outras palavras, ao dar leite artificial perde-se um estímulo poderoso no peito, o organismo assim entende que não precisa daquela mamada, e passa a produzir menos e não mais como é necessário!
Períodos comuns dos picos de crescimento ocorrem por volta dos 7-10 dias, 2-3 semanas, 4-6 semanas, 3 meses, 4 meses, 6 meses e 9 meses e além. Os picos continuando acontecendo no decorrer do crescimento da criança, incluindo a adolescência, momento em que mudanças físicas e emocionais são mais notáveis.
Dra. Jeny Thomas, médica e consultora de amamentação, afiliada a Associação Americana de Pediatria e a Academia de Medicina da Amamentação reflete sobre acreditar na capacidade de amamentar o bebê:
"A maioria das mulheres não acredita que seu corpo que gerou esse lindo bebê seja capaz de amamentar o mesmo bebê. As pesquisas mostram que uso de complemento e desmame precoces estão aumentando. Por que não acreditamos no nosso corpo no pós-parto? Não sei. Mas ouço todos os dias que a mãe está complementando porque "meu leite não o satisfaz, não é suficiente." Claro que é. Bebês precisam mamar o tempo todo- e precisam estar contigo o tempo todo. Essa é sua satisfação máxima.
Um bebê mamando no peito de sua mãe está obtendo componentes para desenvolvimento de seu sistema imune, ativando seu timo, se aquecendo, se sentindo quentinho e confortável, seguro de predadores, tendo padrões de sono normais e ativando seu cérebro (ah, e inclusive) adquirindo alimento para esses processos. Eles não estão somente "famintos" – eles estão obedecendo seus instintos de sobrevivência." (4)
Ansiedade de separação
A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. (5)
O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.
Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais, por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.
O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema de angústia de separação.
É importante entender que o período "crítico" de desenvolvimento emocional e social ocorre nos primeiros 18 meses da criança. A parte do cérebro que regula as emoções, a amídala, é formada cedo de acordo com as experiências que o cérebro recebe. O desenvolvimento de um vínculo emocional, empatia e confiança, e todos os aspectos da inteligência emocional fornecem o fundamento para desenvolvimento de outros aspectos emocionais conforme a criança cresce. Então, nutrir emocionalmente e responsivamente o bebê é importante para que a criança aprenda empatia, felicidade, otimismo e resiliência na vida.
O desenvolvimento social, que envolve auto-consciência e capacidade da criança de interagir com outros, também ocorre em etapas. Por exemplo, compartilhar brinquedos é algo que um cérebro de uma criança de 2 anos não está completamente desenvolvido para fazer bem! Então não se zangue com seu filho menor de 2 anos que não quer dividir os brinquedos. Esta capacidade social é mais comum e positiva em crianças maiores de 3 anos.(6)
Então, se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o outro cuidador. (7)
Alguns estudos detectaram alterações a longo prazo do eixo Hipotálamo-Hipófise- Adrenal do cérebro infantil devido a separações curtas, quando a criança fica aos cuidados de uma pessoa desconhecida. Esse sistema de resposta ao estresse é fundamental para nossa capacidade de enfrentar bem o estresse na vida adulta é muito vulnerável aos efeitos adversos do estresse prematuro. (8)
Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”, o que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos, pois livrar-se do bebê ou não consolá-lo (durante o dia ou a noite, quando choram ou pedem mais mamadas ou colo do que o usual) pode resultar em efeitos adversos permanentes no cérebro da criança. Ela pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro, podendo resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. (9).
Algumas idéias práticas para reduzir a Angústia de Separação no seu bebê estão no artigo prévio sobre retorno ao trabalho e sono do bebê (link: http://guiadobebe.uol.com.br/retorno-ao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-fica/), como praticar separações rápidas e diárias, evitar a transferência de colo para colo e entender a ansiedade de separação como um sinal positivo.
Além disso, nessa fase, procure passar todo tempo possível com seu bebê, principalmente se trabalha fora. Separe os momentos logo após o reencontro do dia de trabalho para ter dedicação exclusiva a ele. Sente confortavelmente, faça contato olho no olho, amamente, interaja com seu bebê. Você pode estar cansada e estressada depois da longa jornada de trabalho, mas se conseguir um pouco de energia para receber seu bebê com alegria, você também se sentirá melhor após alguns minutos de uma reconexão significativa. Somente depois pense no jantar, no banho e outros afazeres. Considere promover proximidade na hora de dormir se suspeita que o bebê tem acordado mais a noite por estar passando por um pico de ansiedade de separação.
Outras mudanças
Alguns acontecimentos, como o nascimento de um irmãozinho/a, introdução de alimentos novos (veja dicas de alimentação que promove o sono no artigo -link: http://guiadobebe.uol.com.br/comer-bem-para-dormir-bem/), o retorno da mãe ao trabalho e entrada em creche (veja o artigo prévio sobre esse tema - link: http://guiadobebe.uol.com.br/retorno-ao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-fica/), viagens, doenças, separação dos pais, atritos com coleguinhas, ausência de um ente querido e outros podem interferir no sono da criança. Tenha muita paciência e ofereça-lhe sempre segurança, assim, gradualmente, a rotina pode ser restabelecida.
Resumindo
Saltos de desenvolvimento e picos de crescimento são eventos diferentes e sua cronologia não se sobrepõe perfeitamente, embora possam ocorrer concomitantemente.
Picos de crescimento tem a ver com alimentação (o bebê quer comer mais, inclusive a noite!) e os saltos tem a ver com desenvolvimento (o bebê pode querer comer e dormir menos).
A angústia de separação é uma fase muito crítica, talvez a mais crítica no desenvolvimento do ser humano. A partir do momento que bebês tomam ciência do mundo ao seu redor eles começam a formar relações importantes com as pessoas em suas vidas, aprendem rapidamente que certas pessoas são vitais para sua felicidade e sobrevivência, e sofrem angústias quando essas pessoas aparecerem e desaparecerem. Isso tem influência direto no seu sono, principalmente se a mãe retorna ao trabalho ou promove um desmame (ou outro tipo de separação) quando o bebê está passando pela ansiedade de separação.
Todos os fenômenos são importantes e podem alterar o sono do bebê. Mas é confortante saber que carinho, apoio, amor, colo, empatia e amamentação em livre demanda, independente da fase que se encontra, é o que o bebê precisa.
UM PLÁ SOBRE PICOS DE CRESCIMENTO
Afinal, o que significa "Growth Spurt"?
Poderíamos traduzir (não literalmente) como PICO DE CRESCIMENTO.
Bebê mamando
É um fenômeno que ocorre nos bebês e, no qual, estes solicitam mais mamadas do que de costume. Estas necessidades geralmente duram de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas.
A mãe costuma sentir como se não desse conta de produzir leite em quantidade suficiente para o Bebê.
Períodos comuns destes "picos de crescimento" ocorrem por volta dos:
7 - 10 dias;
2 - 3 semanas;
4 - 6 semanas;
3 meses;
4 meses;
6 meses;
9 meses (em torno)
Os picos de crescimento não param no primeiro ano. Podem ocorrer no decorrer do crescimento da criança, incluindo, por exemplo, a adolescência.
Quanto mais o bebê mamar = mais leite produzirá no seio.
Estimule ambos os lados, esvaziando um lado para que depois passe pro outro seio.
Confie em sua produção. Seios murchos não significam menos leite.
Boa parte do leite é produzido na hora da mamada.
É normal, durante o pico de crescimento, que o bebê mame HORAS seguidas.
UM PLÁ SOBRE SALTO DE DESENVOLVIMENTO
Bebês não se desenvolvem em um ritmo constante, e sim irregular.
Bebê pedindo colo
No período que imediatamente antecede um salto de desenvolvimento o bebê repentinamente pode se sentir disperso à mudanças nos sistemas perceptivo e cognitivo que não foram adaptadas ainda no organismo.
Então na tentativa de readaptação, o bebê volta à base, ou seja, à mãe, o que reflete-se em períodos de maior carência afetiva, pedem mais colo, e com frequência afetam o sono e apetite.
Depois de algumas semanas essa fase difícil é superada, e o bebê demonstra ter habilidades novas.
Uma Cronologia aproximada dos períodos de crise é:
- 5 semanas / 1 mês
- 8 semanas / quase 2 meses
- 12 semanas / quase 3 meses
- 19 semanas / 4 meses e meio
- 26 semanas / 6 meses
- 30 semanas / 7 meses
- 37 semanas / 8 meses e meio
- 46 semanas / quase 11 meses
- 55 semanas / quase 13 meses
- 64 semanas / quase 15 meses
- 75 semanas / 17 meses
Nesse período, é esperado que o bebê:
- Procure ficar mais perto da MÃE, ou seja sua base de tudo, pois é o que ele conhece melhor;
- Fique mais carente, precisando de colo, segurança e orientação maternal de perto;
- Coma mal e durma pior;
- Pode pedir para mamar com mais frequência;
- Comece a fazer coisas que não fazia antes da crise tal como rir, sentar, engatinhar, interagir...
- Demonstre felicidade com o final da crise e superação do desenvolvimento adquirido.
Essa fase difícil passa, e tudo volta a normalidade, na mesma naturalidade que iniciou.
Então, durante as crises, é só ter um pouco de paciência, carinho, cumplicidade... que logo logo passa...
Fonte: Referência 1
Edição por Andreia Mortensen e Anna Arena - GVA
Referências:
1- Hetty van de rijt, Frans Plooij. The Wonder Weeks. How to stimulate your baby's mental development and help him turn his 8 predictable, great, fussy phases into magical leaps forward. Kiddy World Promotions B.V. 2010.
2- Lopes, R.M. F., Nascimento, R.F.L.; Souza, S. G.; Mallet, L. G.; Argimon, I.I.L. Desenvolvimento Cognitivo e motor de crianças de zero a quinze meses: um estudo de revisão. 2010.
http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0529.pdf
3- Piaget, J. & Inhelder, B. The Psychology of the Child. New York: Basic Books. 1962.
4- Thomas J., The Normal Newborn and Why Breastmilk is Not Just Food. Retirado do website da pediatra e consultora de amamentação. 2010.
http://www.drjen4kids.com/soap%20box/normal_%20newborn.htm
5- Gopnik, A., Meltzoff, A.N., and Kuhl, P.K. The Scientist in the Crib: Minds, Brains, and How Children Learn. New York: William Morrow & Co. Inc. 1999
6- Shore, R. Rethinking the Brain: New Insights into Early Development. New York: Families and Work Institute. 1997
7- Margot Sunderland. The Science of Parenting. DK Publishing Inc. 2006.
8- Brummelte S, Grunau RE, Zaidman-Zait A, Weinberg J, Nordstokke D, Cepeda IL. Cortisol levels in relation to maternal interaction and child internalizing behavior in preterm and full-term children at 18 months corrected age. Dev Psychobiol. 2010 Oct 28.
9- Pantley. E. No-Cry Separation Anxiety Solution: Gentle Ways to Make Good-Bye Easy from Six Months to Six Years. McGraw-Hill, 2010.

Como ensinar meu filho a acordar mais tarde?

Muitos pais reclamam que os filhos acordam cedo demais: não importa que seja sábado, domingo ou feriado, antes de o sol nascer eles já estão a toda. Para saber como conseguir que seu filho fique mais tempo na cama, você precisa descobrir qual tipo de criança ele é. 

Existem dois tipos de madrugadores: os que acordam antes de ter dormido o suficiente e os que dormem o bastante, mas mesmo assim levantam cedo demais para o gosto do resto da família. 

Para saber se seu filho está dormindo o suficiente, consulte a nossa tabela e preste atenção no comportamento dele durante o dia. Ele fica com cara de sono? Ele tira uma soneca uma ou duas horas depois de ter levantado de manhã cedinho? Lembre-se de que é difícil encontrar criança de menos de 3 anos que precise dormir menos que 11 horas toda noite. 

Parece que seu filho está acordando antes de dormir o tanto que tinha de dormir? Verifique se há alguma coisa no ambiente que o esteja acordando, e tente resolver a situação. Se o quarto fica claro muito cedo, por exemplo, procure instalar cortinas mais escuras (ou improvise colando cartolinas ou jornal na janela por alguns dias, para ver se resolve). 

A fralda não está vazando? Talvez seja o caso de usar um tipo mais absorvente para as noites, ou diminuir a ingestão de líquido antes da hora de dormir. 

Quando seu filho acordar de manhãzinha e você achar que ele ainda não dormiu o suficiente, vai ser preciso colocá-lo de volta na cama, e ele só vai adormecer sozinho se tiver sido ensinado a fazer isso. Criar bons hábitos de sono à noite vai contribuir para que ele consiga adormecer de novo de manhã. 

Se você consultou nossa tabela e chegou à conclusão de que o seu pequeno madrugador dorme o suficiente, talvez o problema seja que ele esteja indo para a cama cedo demais, e valha a pena colocá-lo na cama um pouco mais tarde. Uma criança que vá para cama às 19h30 acordará com a corda toda às 6h. 

A chave é experimentar: capriche na rotina da hora de dormir e tente uns dez dias de um jeito, dez dias de outro, e veja o que funciona melhor para você. 

Conforme seu filho vai crescendo, proponha atividades tranquilas para ele fazer logo que acorda, como ler livrinhos ou desenhar no quarto, ou ainda assistir a um pouco de TV. Se é fim de semana ou feriado, talvez você possa ficar um pouco mais na cama... 

Se nada der certo, o jeito é se conformar e torcer para ele continuar assim até quando for adolescente, para você nunca ter de brigar para tirá-lo da cama. 

Fonte: Babycenter

quarta-feira, 27 de junho de 2012

9 meses de muita alegria!!

Lindo, lindo, lindo!!! É assim que posso definir o meu Davi.
Hoje com 9 meses e 22 dias ele me faz cada dia mais feliz! Já tem 6 dentinhos, mas só dá pra ver 4 na foto ao lado, porque os outros 2 ainda estão muito pequenos. Os últimos meses não foram fáceis, muita tosse, febre alta, diarreia, vômito, catarro, mas tudo vai se ajeitando e aos poucos chegando no seu devido lugar. A vida segue seu curso e com meu bebê não é diferente. Ele já está quase andando e já chama papai de "papa" e mamãe de "mama". rsrsrs
Os seus brinquedos são a sua vida, ele ama, pegar, morder, jogar, sacudir... Adora música e curte todas as aberturas de novelas.
O peito ainda é sua maior paixão, se puder não desgruda.
Faz pirraça, acredite se quiser. Já sabe o que a palavra "não" significa e não pode escuta-la que se joga pra trás, chora, bate os pezinhos, grita. E como ensinar que isso é feio?
O amor, o carinho, a vontade de estar perto só crescem a cada dia. Como é maravilhoso ter você! Que presente Deus me deu!
Te amo meu filhote!!

sábado, 5 de maio de 2012

Muitas fases em pouco tempo


Oi blogueiras, tem muito tempo que não apareço por aqui, mas conforme os dias vão passando minha vida fica mais agitada e corrida... Davi completou 8 meses hoje e muitas coisas já aconteceram desde a minha última postagem... Foram tantas que nem vou me lembrar de todas as fases que já se passaram até aqui, mas quero contar as coisas mais marcantes pra vcs.
Bom, li uma frase um dia desses que é pura verdade: Criar filho é igual jogar vídeo-game, cada fase é mais difícil que a anterior. Minha gente, é realmente cada dia mais desafiador ser mãe! Mas vale cada dificuldade, só de olhar pra aquele sorriso lindo (que agora já tem dois dentinhos) que percebo que tudo valeu!!
Bom gente, esses dois últimos meses foram de muitos progressos. Aos 6 meses Davi começou com a papinha salgada, no início ele gostou mas com o passar dos dias parece que foi se desinteressando. Também foi aos 6 meses que nasceram os primeiros dentinhos. Ele teve febre, não queria comer nada, ficou super enjoadinho tadinho. No final do sexto mês Davi começou com uma tosse seca que começou a ficar carregada depois de alguns dias e seu peito começou a chiar. Levamos a Emergência e foi diagnosticado Bronquiolite. Fiquei tão triste de ver meu bebê dodoizinho... Mas ele foi medicado e passou, mas foram noites longas, com muita tosse e choro!
No sexto mês Davi deu um salto no que diz respeito a coordenação motora, passou a se virar com muita rapidez, logo depois começou a sentar e engatinhar e em muito pouco tempo já estava ficando de pé segurando nas coisas. Aos 7 meses ele já engatinha com muita rapidez, se "empulera" em qualquer coisa! rsrsr... Uma coisa que aconteceu também nesses últimos meses é que ele detesta quando saímos de perto dele. Ele gosta de estar cercado por pessoas, principalmente quando essas pessoas somos eu e o pai dele e quando um dos dois sai de perto ele abre o maior berreiro... rsrsrs
Os banhos ficaram mais demorados, ele faz muita bagunça na banheira!! Agora, com 8 meses Davi já senta e engatinha com perfeição. Aos 7 meses começou a balbuciar bastante, sons como: ga ga, dá dá dá, gu gu e mais recentemente para minha alegria ele fala má má, mas só quando está chorando... rsrsrs
Um grande desafio para mim nesses últimos dias tem sido a questão da alimentação. Como já disse Davi foi perdendo o interesse pela comida e a duas semanas atrás ele teve uma crise de bronquite e parou de comer de vez e desde então não quer comer nada de sal. No início, quando ele começou a comer papa salgada eu passava tudo na peneira grossa e ele comia bem... Ai, são tantas coisas... Esse mês voltei a trabalhar e meu gatinho tá ficando na creche... Dói o coração ter que deixá-lo, mas é necessário!
As noites tem sido tranquilas, Davi ainda acorda uma vez na madrugada pra mamar mas logo dorme de novo.
Meu bebê é lindo, mas muito espoleta! Gosta de subir em tudo, mexer em tudo, olhar pra tudo!
Tem sido um desafio a cada dia. As vezes me sinto uma péssima mãe, por perder a paciência, ou por querer que ele entenda que tem que comer... Mas logo renovo minhas forças ao olhar nos olhos do meu reizinho e perceber que há tanto amor lá dentro. O modo como ele me olha e mágico, nada pode se comparar a esse olhar, não existe presente maior que este!

Risadas do meu bebê!!


Olha só que risada mais gostosa que esse menino tem. É impossível não se apaixonar!! Meu bebê está cada dia mais risonho, vai no colo de todo mundo, brinca, da gargalhadas, faz gracinhas... Eita fase deliciosa essa!!!

quinta-feira, 8 de março de 2012

A mulher infantilizada e o preço de se ter um filho


Postagem maravilhosa do blog Mãe de 2.

Ela sempre soube que queria ser independente. Estudou bastante. Fez faculdade, pós, mestrado e já se preparava pro doutorado. Se casou com um homem maduro que sabe o que quer e tem nível. Juntos, deram entrada num bom apartamento num bairro nobre. Está sempre bem vestida, com a unha feita, sapato da moda. Começou a tomar pílula cedo pra evitar gravidez e suspender a menstruação se livrando do incômodo mensal de enxaqueca, cólicas horrorosas e muito mal humor.  Trabalhou muito até conquistar cargo e salário que possibilitou suas viagens, os shows e as baladas que agitavam seu final de semana. De repente as amigas começam a engravidar, o papo na roda agora é sobre filhos. Ela começa a fazer contas. Ter filho é muito caro! Ter que pagar plano de saúde decente, leite, brinquedos, colégios bons, roupas de qualidade,  cursos extras, faculdade?

Ela engravida. Começa a fazer uma lista de nomes e a sonhar com o bebê.  Vai ter os olhos do pai? O cabelo da mãe? Vai ser tranquilo como o avô? Bem humorado como a cunhada? Torce pra que puxe o nariz da família. Tudo agora gira em torno dos ultrassons, da decoração do quartinho e do enxoval. Ela visita as maternidades do plano de saúde (pago com muito suor pra ter os melhores médicos, hospitais e laboratórios). Analisa com seriedade a suíte e o berçário. Fica maravilhada com a segurança pra que não haja nenhuma troca de bebês ou até o roubo de um deles.  A família não a deixa fazer esforços. Ela faz o chá de bebê, entra várias vezes no quartinho decorado imaginando o anjinho que vai dormir naquele berço com aquele protetor lindo bordado a mão. Lê frequentemente sobre o desenvolvimento do feto. Sente um desconforto do lado direito e corre pro pronto-socorro e fica aliviada por saber que são gases (e por ter um plano de saúde tão bom). Todos a mimam e contam histórias horrorosas de parto orientando sobre os perigos e a salvação da cesárea. Ela arruma todas as roupinhas escolhidas a dedo numa loja não muito barata no armário laqueado que está pagando em três vezes. Tem certeza de que o melhor lugar pro bebê dormir é em seu bercinho porque ele precisa ter seu espaço e o casal precisa de privacidade. Pede uma guia de ultrassom pro obstetra do convênio só pra ver a carinha do bebê mais uma vez!  Define o nome agora que sabe o sexo e comemora o video lindo do ultrassom 4D. Começa a se preocupar com o que vai usar na maternidade. Sua mãe determina que será cesárea porque ela puxou o quadril estreito da família. Faz um ensaio fotográfico lindo no oitavo mês. Não foi barato, mas valeu á pena! Continua trabalhando apesar do sono descomunal porque sabe que gravidez não é doença e ficar em casa sem fazer nada não é a sua cara e nem paga as contas do cartão de crédito. Faz um curso de gestante na maternidade que escolheu e que é uma das melhores. Começa a passar bucha no seio pra poder amamentar. Quer parto normal porque sabe que é o melhor, mas se for necessário vai fazer uma cesárea sem se culpar, o importante é a saúde do bebê e o médico vai saber o que fazer. Quer amamentar, mas guardou 2 mamadeiras no armário caso precise, pois conhece mulheres que não tiveram leite suficiente. Compra um carrinho caríssimo, mas seu bebê merece o melhor. A barriga começa a pesar, ela já não aguenta mais o desconforto, queria que o bebê nascesse logo. O médico diz que o bebê já está pronto agora que a gestação atingiu 38 semanas e pergunta se ela prefere marcar a cesárea. Ela olha no calendário, se sente tentada, mas sabe que deve pelo menos entrar em trabalho de parto. Resolve esperar. Passa mais uma semana em câmera lenta e a família começa a ficar preocupada. A barriga está enorme, todos se assustam e perguntam a toda hora quando vai nascer. Ela começa a ficar insegura,  as amigas contam que a dor do parto normal é insuportável, ela decide que se ficar muito insuportável pedirá analgesia, afinal pra que sofrer?
Ela sente as primeiras contrações e correm pra maternidade. Lá fica presa a uma maca com a máquina do cardiotoco ligada. O bebê está dormindo e a enfermeira aperta uma buzina pra ele acordar. As contrações páram, ela não entende por quê, mas se sente segura por estar na maternidade. Já se passaram 3 horas e as contrações ainda estão irregulares. O médico avisa que se demorar muito vão ter que fazer uma cesárea de emergência e pede mais um ultrassom: o cordão está enrolado no pescoço, todos se desesperam. Além disso, o bebê engoliu água e tem muito mecônio (cocô), diz o médico.  A dor começa a apertar, ela pensa: realmente é insuportável! Ela pede analgesia, o médico acha melhor fazer a cesárea logo. Nada se saiu como ela imaginou, mas pelo menos ela estava sendo amparada pela equipe de confiança do médico de confiança dela e logo mais ouviria o chorinho do bebê.


Numa quinta-feira a cesárea é realizada. Ela confia muito no médico e repete a si mesma que ele não teria marcado uma cesárea sem necessidade. Ela ouve o choro do bebê, a enfermeira mostra o lindo menino chorando, mas ela não pôde abraçá-lo por estar amarrada na maca. O bebê vai pra UTI-neonatal passar algumas horinhas por “precaução”. ]
Ela então aproveita a mordomia da maternidade porque todos avisaram que quando chegar em casa acabou a moleza. O pós-operatório dói. O médico passa visita na sexta de manhã e já deixa a alta de domingo pronta. Ela toma analgésicos. As pessoas entram no quarto sem bater, ela resolve se levantar pra dar um jeito no cabelo e fazer uma maquiagem leve. Põe sua camisola nova que combina com os chinelinhos. A enfermeira traz o bebê limpinho com a roupinha nova e ensina a amamentar. O leite demora pra descer. Amamentar dói. Ela fica sem paciência. Em casa, o bebê chora. Todos fazem coro: é fome. O bebê não acerta a pega, o peito fica ferido. O bebê acorda várias vezes a noite, chora todos os dias, principalmente no final da tarde. Ela chora. Não tem tempo nem de tomar um banho, se sente injustiçada, enganada. Se olha no espelho e não vê mais a mulher linda e ativa de antes. O bebê chora, todos fazem coro: é cólica. Ela não imaginava que era assim. Leva ao pediatra, o bebê ganhou 100g a menos do que o esperado. A mamadeira entra em cena. Ela se sente um fracasso.
As pessoas se prontificam a ajudar, ficam com o bebê enquanto ela descansa, toma banho, faz comida e come, faz as unhas, liga pra uma amiga, lava roupa.  O corte da cesárea ainda dói. Ela se sente impotente, o bebê começa a recusar o peito e desmama. Ela se sente rejeitada. Todos fazem coro: você fez a sua parte. Ela não aguenta o choro, o berço parece ter espinhos. Mas ela não quer pegar muito no colo porque sua sogra disse que fica mal acostumado e causa dependência. Ela odeia essa palavra. Uma tristeza toma conta. Todos fazem coro: é depressão pós-parto. Ela toma anti-depressivos. O marido quer retomar a vida sexual, mas ela não entende por que não sente a menor vontade. Ela cede às investidas do marido com medo do casamento afundar. Tenta colocar em prática o treinamento pro bebê dormir de um livro famoso que ganhou de uma amiga. O bebê chora sozinho no berço e ela chora no corredor  e diz a si mesma: tenha força, o especialista do livro diz que na terceira noite isso deve melhorar. As noites são infernais. Ela resolve dar calmante natural pro bebê. A licença-maternidade chega perto do fim. De certo modo sente um alívio. Ela contrata uma babá pra ajudar. Começa uma dieta, reserva o dinheiro pra uma plástica. Mesmo sentindo necessidade de sair e retomar a vida de antes, quando não tinha filho, sente uma enorme angústia por ter que deixar o bebê em casa e sair pra trabalhar. Ela chora. Se arruma e sai. Todos fazem coro: é assim mesmo, mas a vida continua. Ela chora no carro, sente culpa,  liga pra casa, a babá diz que está tudo bem. Ela engole o choro, ergue a cabeça e vai trabalhar.

Depois da dieta, finalmente faz a abdominoplastia pra se livrar da barriga flácida que a gravidez deixou. Compra roupas novas, vai ao salão, se sente viva novamente.  Contrata a quarta babá (um pouco mais cara) e reza pra essa dar certo. Depois de um dia cheio no escritório, passa no supermercado pra comprar papinhas prontas de vários sabores e dá graças a Deus por elas existirem. Resolve retomar o doutorado, viaja muito a trabalho, comemora com os amigos num barzinho o aumento. O bebê sente saudades da babá no dia de folga. Ela sente ciumes. Descobre que nasceu mais um dentinho e ninguém avisou. Compra um DVD pro carro pro bebê parar de chorar na cadeirinha. O bebê já engatinha, passa uma noite por semana com a avó pra ela pegar um cineminha com o marido e estreiar a langerie nova. O casal decide que uma escolinha sai mais barato que babá e vai ser bom pro bebê aprender a se socializar. Ela escolhe uma escolinha cara com toda infraestrutura que seu bebê merece. O bebê dá os primeiros passos na escolinha e ela não vê.  A família pergunta quando vão encomendar o próximo, ela responde decidida: a fábrica fechou, eu não tenho condições financeiras de ter outro bebê.  A família lamenta, mas concorda: é...hoje em dia é muito caro ter um filho e dar a ele tudo do bom e do melhor.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

As várias fases do Davi ( 4º e 5º mês)

Meu Deus, quantas mudanças... Mudanças tão repentinas que as vezes nem chegam a ser mudanças... rsrsrs... As vezes rápidas, as vezes demoradas...
Esses últimos dois meses foram complicados e incrivelmente maravilhosos! O quarto mês do Davi foi cheio de muitas mudanças, essa é a palavra chave. Quando a gente acha que conhece este ser ele muda, ai começamos tudo de novo. Bom, no quarto mês Davi já estava muito espoleta, agarrando tudo que via pela frente, cuspindo, dando altas risadas e divertindo a todos com seu bom humor! O sono foi se complicando, ele começou a não querer mais colo pra dormir, queria mamar e ir pro berço... Ai ai, vai entender! Sinceramente nem me lembro muito do quarto mês, porque o quinto foi tão cheio de surpresas... Enfim, vamos pular pro quinto mês. Davi agora já vira de bruços sozinho e fica na posição de engatinhar, mas cai... rsrsrs... Já esta sentando sozinho, mas cai... rsrsrs... Tadinho... rsrsrs. Continua rindo de tudo e pra todos, mas estranha muito novos ambientes, principalmente na hora de dormir. Os horários são sagrados pra ele, horário de tomar banho, mamar, dormir, enfim.. Ah, outra novidade, agora Davi come papinha de fruta e bebe suquinho! Ele adora... As frutas que ele mais gosta são mamão e banana! Ele aprendeu a chupar o dedão do pé e a estralar a língua no céu da boca, esse último fui eu que ensinei... rsrsrs. Ah, aprendeu tbm a bater palma quando ouve "parabéns", e foi o papai que ensinou... A chupeta ele não quer ver nem pintada de ouro! No quarto mês ele já tinha trocado ela pelo dedo, mas esse mês ele desistiu do dedo tbm.
Na consulta de 5 meses Davi estava pesando 8.180 kg e medindo 67,5 cm. Tá enorme meu filhote!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Dedicação de mãe

Ser mãe é a coisa mais maravilhosa que me aconteceu! É realmente emocionante ver aquele sorriso, aquele olhar, todos os gestos são mágicos... As vezes fico imaginando como posso amar tanto assim? 
Eu nunca quis ter filhos e sempre deixei isso claro pras pessoas a minha volta. Depois que me casei, com um homem maravilhoso que eu tinha certeza que seria um pai incrível, comecei a mudar de ideia.
Ter tido o Davi mudou a minha vida em vários sentidos, mas também descobri que nem tudo são flores e aquela velha frase que minha mãe vivia me dizendo é a mais pura verdade: Ser mãe é padecer no paraíso!
Hoje vejo que existem aspectos em ser mãe que só percebemos depois que realmente somos, depois que nossos filhos vem ao mundo. Nem mesmo durante a gravidez se tem a dimensão do que é essa realidade.
Eu fui criada sozinha, sem irmãos, muito mimada, egoísta e de repente ter que abrir mão de 100% da minha vida pra me dedicar a outra mexeu bastante comigo, esse era o ponto que eu não imaginava. Sempre achei que um bebê mudaria um pouco a minha vida, mas mudou completamente. Hoje vivo de acordo com o Davi, os horários dele, a rotina dele, o clima (se tiver sol não pode sair, se tiver chovendo também não e se tiver ventando também não!), enfim, tudo gira em torno dele e eu escolho me entregar completamente a essa nova vida.
Isso se chama maternar! Durante um período deixar minhas coisas de lado e assumir o papel de mãe em tempo integral. Sei que não vai durar pra sempre, daqui uns anos ele estará mais independente e conseguirá fazer muitas coisas sem mim e eu poderei voltar a fazer as minhas coisas. O problema é que esse conceito é novo. Até uns anos atrás, e me arrisco a dizer que até mesmo hoje em dia pra algumas mulheres, o normal é continuar vivendo a sua vida mesmo depois da chegada do bebê.  Nos primeiros dias deixar o bebê chorar no carrinho pra aprender a "ser independente", desmamar correndo o filho pra poder fazer o que tem vontade, largar a criança numa creche ou deixar com algum parente... Essa não é minha ideia de ser mãe, não foi pra isso que escolhi ter um filho, eu quero doação total, mas as pessoas não entendem isso e julgam das piores formas.
Como já escrevi nos postes anteriores eu tive muitos problemas com amamentação no início e conseguir amamentar meu filho com LM foi bem complicado e eu me orgulho de dizer que eu consegui, mas não foi parada e sim lutando pra isso, mas o que mais ouvi durante esses primeiros dias foi: Dá logo o LA, dá mamadeira. As pessoas querem que você faça o que elas acham que é o certo. Um dia desses ouvi do meu pai: Você é uma preguiçosa! Isso porque eu pago uma faxineira pra limpar minha casa e peço quentinha no almoço. O que ele e o restante das pessoas não entendem é que se eu for limpar a casa vou ter que deixar o Davi chorando no carrinho, o mesmo acontece se eu for fazer comida, então eu escolho fazer desse jeito, ficar com meu filho e só. Ter tempo pra brincar, arrancar sorrisos, gritinhos, cuidar, amamentar, ser mãe...
Nos momentos de cochilo eu tomo banho, dou um jeitinho no cabelo, faço alguma coisa em casa, mas logo ele acorda e começa tudo de novo. 
Não sou dona da razão, pode ser que meu jeito de maternar esteja errado, mas prefiro errar pelo zelo do que pelo desleixo.
Sei que tudo o que faço isso faço com todo meu amor, minha dedicação... E se ser mão é padecer no paraíso, o padecer vale muito a pena, pois o paraíso é repleto de tudo o que é mais incrível nesse mundo!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Soluções para noites sem choro





Notas do livro “Healthy Sleep Habits, Happy Child”, de Mark Weissbluth, MD

Recém-nascido: 1 Semana
- Bebê dorme bastante, 15-18 horas/dia
- Geralmente em intervalos de 2-4 horas
- Não há padrão de sono

2 a 4 semanas
- Sem tabela de horários, permita que o bebê durma quando precisa
- Bebê provavelmente não dormirá por periodos longos à noite
- O maior período pode ser de 3-4 horas

5 a 8 semanas
- Bebê está mais interessado em brinquedos e objetos
- O maior período de sono começa a aparecer regularmente nas primeiras horas da noite
- O período mais longo é de 4-6 horas (menos se tem cólicas)
- O bebê "fácil" tem períodos mais regulares
- Ponha-o para dormir aos primeiros sinais de cansaço
- Ponha-o pra dormir: não mais que 2 horas acordado
- Após acordar pela manhã já está pronto para soneca somente 1 hora depois
- O bebê vai se distrair mais facilmente, então precisa de um lugar quieto pra dormir
- Crie uma rotina de atividades que acontecem antes de cada soneca e da hora de dormir à noite
- Sinais de extrema fadiga: irritável, puxa o próprio cabelo, bate na própria orelha

3 a 4 meses
- A necessidade é maior de um lugar calmo e quieto para dormir, pois o bebê se distrai mais facilmente
- Não deixar o bebê acordado por mais de 2 horas (alguns agüentam somente 1 hora)
- 6 semanas de vida é quando o período de sono mais longo deve ser preferencialmente à noite (não de dia)
- O maior período de sono é somente de 4-6 horas
- Comece a colocar o bebê para dormir antes dele começar a ficar irritado ou sonolento


4 a 8 meses
- O sono do bebê se torna mais como o do adulto, com período inicial de não-REM
- A maoria acorda entre 7 da manhã, mas geralmente entre 6-8.
- Se o bebê acordar antes das 6 é bom colocar para dormir após mamar e trocar a fralda
- Não é possível mudar a hora que o bebê acorda de manhã colocando-o para dormir mais tarde
- Comidas sólidas antes de dormir tambem não resultam em acordar mais tarde
- O período acordado de manhã deve ser de cerca de 2 horas para bebê de 4 meses e 3 horas para bebês de 8 meses
- Então a soneca da manhã é por volta das 9 horas para a maioria
- Tenha um período tranqüilo e quieto, parte da rotina de dormir, com duração máxima de 30 minutos. Essa rotina deve começar 30 minutos ANTES do fim do período que o bebê fica acordado
- Um soneca só é restauradora se é de 1 hora ou mais, algumas vezes 40-45 minutos conta, mas 1 hora ou mais é o ideal
- Conte com outra soneca após 2-3 horas acordado
- Evite mini-sonecas no carro ou parque
- Não deixe o bebê tirar uma sonequinha para compensar uma soneca perdida
- Se o bebê tira a soneca quando deveria estar acordado, bagunça a rotina acordado/dormindo
- A Segunda soneca é geralmente entre meio-dia e 2 da tarde (antes das 3)
- Deve durar 1-2 horas
- Uma terceira soneca poderá ou não ocorrer, se ocorrer será entre 3-5 da tarde e geralmente bem rápida
- A terceira soneca desaparece por volta dos 9 meses de idade
- A hora de dormir ideal é entre 6-8 da noite, decida pelo quanto a criança está cansada
- Empregue uma rotina antes da cama com a mesma seqüência de eventos toda noite, assim a criança começará a predizer o que vem a seguir, ou seja, o sono
- A criança poderá acordar de 4-6 horas depois para mamar, algumas estarão com fome mas outras vão dormir direto, depende do indivíduo
- Uma Segunda mamada podera’ ocorrer por volta de 4-5 da madrugada,

9 a 12 meses
- A maioria dos bebês dessa idade realmente precisam de 2 sonecas/dia com duração total de 3 horas de sono
- Por o bebê pra dormir à noite mais cedo permitirá que ele durma até mais tarde de manhã (em alguns casos não )
- Rotina usual: acorda às 6-7 da manha, soneca da manhã 9:00, soneca da tarde 1:00 (antes das 3 pra não atrapalhar com o sono da noite), dormir à noite entre 6-8 pm
- Se o bebê que dormia à noite toda começar a acordar, tente antecipar a hora de dormir gradualmente de 20-20 minutos.

12 a 21 meses (1 ano a 1 ano e 9 meses)
- Muda de 2 sonecas para 1 soneca/dia, total duração de sono 2 horas e meia
- Se a mudança para 1 soneca é difícil, tente por na cama mais cedo, a criança poderá tirar 2 sonecas num dia e 1 no outro até estabilizar

21 a 36 meses (1 e 9 meses a 3 anos)
- Maioria das crianças ainda precisam de uma soneca
- Em média a soneca é de 2 horas mas pode ser entre 1-3 horas
- Maioria das crianças dormem entre 7-9 da noite, acordam entre 6:30-8 da manhã
- Se a soneca não aconteceu, é preciso por na cama mais cedo ainda
- Se a criança não dorme bem durante a noite, não permitir que a criança tire a soneca pode ser problemático, causar extrema fadiga
- Se a criança acorda entre 5-6 da manhã, e está bem descansada, pode-se tentar encorajar mais sono com cortinas escuras
- Ir pra cama mais cedo pode resultar em acordar mais tarde de manhã (sono traz mais sono, na maioria dos casos)

3 a 6 anos
- A maioria ainda vai dormir entre 7-9 da noite, acorda entre 6:30 e 8 da manhã
- Aos 3 anos a maioria das crianças precisam de 1 soneca todos os dias
- Aos 4 anos, cerca de 50% das crianças tiram soneca 5 dias/semana
- Aos 5 anos de idade, cerca de 25% das crianças tiram soneca 4 dias/semana
- Aos 6 anos de idade as sonecas geralmente desaparecem
- Aos 3 e 4 anos a soneca dura 1-3 horas
- Aos 5 e 6 anos a soneca dura entre 1-2 horas

7 a 12 anos
- A maioria das crianças de 12 anos vão dormir entre 7:30 e 10 da noite, na média 9 da noite. A maioria dorme 9-12 horas/noite.
- Muitas crianças de 14-16 anos agora precisam de mais sono que quando eram pré-adolescentes para manter a atividade ótima e serem alertas durante o dia



Tradução: Andreia Mortensen

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Mãe da mãe

Minha mãe sempre me falou que eu só saberia o que ela passava quando eu também fosse mãe. Lógico que eu achava que isso era frase pronta de mãe, frescura e tal. Essa história de não conseguir dormir enquanto eu não chegasse, ha, besteira. Pois é, agora eu entendo. 
Meu Deus, como pode haver um amor assim? Tão desinteressado!
Com a chegada do Davi comecei a entender muito mais a minha mãe, e a admira-la mais também. Suas lutas, todo seu esforço pra me criar e fazer de mim uma pessoa digna e honesta.
Minha mãe é parte fundamental na pessoa que sou hoje, ela não só me ensinou o básico, mas me ensina todos os dias sobre respeito, amor, convivência, etc...
Quando Davi nasceu pude contar com o apoio da minha mãe, que ficou comigo no Hospital e passou 1 mês na minha casa me ajudando em tudo.
Sinto que perdi tanto tempo, até dói de pensar. Na minha adolescência nós não nos entendiamos de jeito nenhum e hoje vejo nela minha melhor amiga, minha companheira, gostaria de te-la mais perto.
Bom, hoje entendo seu amor, hoje sinto seu amor. Meu desejo é que eu consiga amar meu filho assim, com tanto comprometimento e que consiga fazer dele uma pessoa de bem.
Obrigada por tudo mãezinha!!
Te amo...